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2017 ADEUZÓVAIT'INBÓRA

De entre mil acontecimentos desta volta de 365 dias que vivemos em 2017 poucos haveria de onde escolher que nos reconfortassem a alma. Houve solidariedade, inter-ajuda, no meio de múltiplas desgraças - algumas naturais, como terramotos e cheias -  a maior parte da plena responsabilidade  da conflituosa raça humana.

Os tempos são escuros e não se adivinham esperançosos.

A China constroi abrigos para refugiados junto à fronteira com a Coreia, Assad voltou hoje mesmo a bombardear civis, no Irão reclama-se uma "Primavera" que não virá sem um duro "Inverno", Putin brinca aos democratas e mina as democracias ocidentais enquanto estabelece alianças com autocratas e teocratas, a Trump não lhe vai nascer o que nunca teve, Maduro não desiste de que mais vale quebrar do que torcer, Netanyahu tomou o freio nos dentes, Kim Jong Un sabe que joga com trunfos doa a quem doer, No Iemen morre-se de fome e cólera, em Mianmar nega-se o inegável, na Líbia vendem-se seres humanos como cães rafeiros, .../... etc. .../...

Não, não sou derrotista, bem pelo contrário, faço o possível por limar as arestas da vida com esperança e, sobretudo, com muito sentido de humor; sei, no entanto, que de nada vale tentar tapar o Sol com uma peneira... Não há sentido de humor que me valha.

Que 2018 nos surpreenda, positivamente.


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