::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

PORTUGAL. AGORA.


Publico um relato de alguém que não conheço mas que anda por aí distribuindo comida e água, fazendo apelos em zonas que não têm qualquer rede, fixa ou móvel, inclusivamente informando de pequenos focos de fogo que teimam em reactivar-se. (as torres de vigia continuam fechadas)
Que as bençãos do Universo recaiam sobre ele


Nada mais tenho a dizer, não tenho palavras.
____________________________________

Deixo um link à página porque esta é pública no Facebook

Joao Paulo Henriques
«Hoje de manhã quando fomos distribuir os alimentos às pessoas vítimas dos incêndios na zona de Oliveira do Hospital, encontramos uma aldeia chamada Anceriz no Concelho de Arganil que metade estava destruída.
Não se via ninguém, até que decidimos ir bater às portas das casas que não estavam queimadas para saber se precisavam de mantimentos.
Na primeira senhora que nos abriu a porta, perguntámos se precisava de comida ou água, ela de imediato começou a chorar compulsivamente a dizer que não tinha água para beber, não tinha comida nem electricidade há 2 dias e que tínhamos sido os primeiros de fora a chegar.
A senhora tinha os braços e as pernas com ferimentos de queimaduras e sem estarem tratados.
Perguntamos se tinha mais pessoas ali a precisar e ela de imediato disse que ía chamar as outras pessoas.
De repente começam pessoas a vir rua abaixo na nossa direcção a chorar a pedir principalmente água que estavam com sede!
Como é possível isto estar a acontecer????
De seguida fomos a Oliveira do Hospital e avisamos o posto da protecção civil que aquela aldeia estava metade destruída e com as pessoas naquela situação.
Um dos senhores da protecção civil ainda me perguntou se eu estava a falar a sério!
COMO ISTO É POSSIVEL ESTAR A ACONTECER!
Para que não haja dúvidas do que aconteceu, pois estão pessoas a quem não interessa a verdade e estão a pressionar para apagar isto,vejam os meus diretos!
Hoje eles, amanhã podemos ser nós!
Juntos somos mais fortes!»

Sem comentários: