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SEM VERGONHA


António Barreto - "Sem emenda"
O problema é que não há ricos. Ou antes, não há ricos que cheguem. Os que tinham dinheiro já o puseram a recato. E o dinheiro já não chega. Por conseguinte, vamos aos que se seguem, todos os que têm alguma coisa. Passam a ser todos ricos. Por exemplo, para já, aos que têm património de mais de 500 mil euros... Faz-se uma lei sem saber quantas pessoas, quantas casas, qual o rendimento... Não se faz a mínima ideia, o governo não define o que é um rico nem um pobre. É quem convém. E se não chega, arranjar-se-á mais, com os impostos indirectos, antes de se passar aos directos. E a tudo o que vive. Tudo o que tem ou ganha qualquer coisa. Até se chegar aos remediados. Até deixar de haver ricos. Mesmo que então já só haja pobres...
Helena Matos - "Vergonha? Disse Vergonha?"
Para a esquerda radical, de que a deputada faz parte, a riqueza não se gera, caça-se. Em algum lado a presa/riqueza há-de estar: antes nacionalizava-se e ocupava-se. Agora taxa-se. Alguma vez a esquerda radical concebeu outra forma de governo e de financiamento que não passe pelo confisco?
Na verdade, como acontece com os fanáticos de todos os tempos, eles são os donos das palavras e nunca são confrontados com a barbárie implícita aos seus atos mas tão só com a bondade das intenções que apregoam. Esta gente, cujas ideias só geraram pobreza, totalitarismo e atraso, esta gente que nunca criou um posto de trabalho, que vive do Estado e para controlar o Estado, goza, com a conivência de todos nós, do direito a falar em nome de todos aqueles cujas vidas literalmente desgraçam.
Blog "Blasfémias" - Vitor Cunha - "É uma tristeza, é o que é"
Os imbecis que nos governam, os toscos que os apoiam, o rol de idiotas chapados com formação académica que os aclamam e os média, que os tratam sem insultarem as respectivas mães – culpadas, certamente, por amamentarem estas criaturas até ao doutoramento -, geram uma tristeza tão contagiosa, açambarcadora e deprimente que suga qualquer hipótese de humor sobre toda a tragédia que é o Portugal do século XXI.

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