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HÁ MORALIDADE?


Acabo de ler uma notícia INACREDITÁVEL - sim, sei que há muitas mas esta excede o absurdo (e estou a considerar a diferença entre impossível e absurdo ), em qualquer país, quanto mais no nosso e vindo de quem vem. Quem pode atirar a primeira pedra?

Fica o título, o subtítulo e aqui o link. Queiram pasmar.

«Ministério Público diz que médicos não violaram quaisquer deveres

Dois médicos multados em 32 mil euros por escreverem a Sócrates em papel do hospital

Usar o papel timbrado e o correio do serviço público em que se trabalha para expor um assunto ao primeiro-ministro pode custar muito caro. Que o digam dois dos promotores de um abaixo-assinado dirigido a José Sócrates em Setembro, agora condenados a pagar uma multa global de 32.872 euros pela administração da Unidade Local de Saúde da Guarda (ULSG).» in "Público" 28/04/2010 - José António Cerejo

T´ÁS LINDA...

Há várias razões pelas quais o meu primo J.T. e eu nos damos muito bem; Hoje enviou-me o abaixo escarrapachado "Pensamento do Dia". Pois claro!


«Descobri que o melhor tratamento de beleza é beber uns copos!

Toda a gente me elogia:

"Tás bonita, tás."
»

O PEC CHEGOU ADIANTADO

«José Sócrates e Pedro Passos Coelho estão de acordo em avançar medidas inscritas no PEC que estavam previstas apenas para 2011, mas que avançam desde já.» in TSF


Cá p´ra mim estes nasceram um p´ró outro
Isto da crise ter o fim à vista requer muito bom olho...
Só um conselho:
não deixes para amanhã o que ainda podes fazer hoje
.

COMO É QUE ISTO É POSSÍVEL?

Resp.: Com muitíssima estupidez natural e a aplicação das regras burocráticas de forma exemplar.

Embora continue impedida de "blogar" quando me dá na gana, não resisto a fazer um "copia/cola" de um documento hilariante que o P.M. (calma... P é de Pedro...) me enviou e que, ainda que um pouco extenso, se lê com revigorado prazer a cada nova missiva.
Seria inacreditável não fora o conhecimento empírico que nós, portugueses, temos do ridículo que atingem as relações institucionais. Um mimo, acho que vou mudar de banco e comprar um capacete amarelo


A troca de correspondência entre um cliente e o seu banco
que insiste em tratá-lo por engenheiro:

"(...) Na profissão, os senhores indicam-me como engenheiro civil. De facto, já tive muitas profissões, desde consultor a docente do ensino superior, tradutor e até escritor. Mas nunca tive o privilégio de trabalhar como engenheiro civil, até porque a minha licenciatura em engenharia física não mo permitiria. Como tal, agradeço-lhes que retirem esse dado da profissão, por não ser correcto nem relevante.

Com os meus cumprimentos,
José Luís Mxxxxxxxx"
.................................................

"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,
(...)
No que respeita à sua actividade profissional, e por forma a procedermos alteração da mesma será deste modo necessário que nos remeta uma cópia certificada ou original em papel timbrado de uma Declaração da Entidade Patronal, ou cópia certificada do Cartão Profissional,frente e verso, ou recibo de vencimento, desde que conste profissão, entidade patronal,situação contratual e data de admissão, documentação que poderá remeter via correio para a Remessa Livre n.º 25009, 1144-960 Lisboa, não sendo necessário selo, ou em alternativa poderá apresentar os originais junto do Balcão.

Relativamente à certificação, a mesma poderá ser solicitada junto da Junta de Freguesia, dos CTT, do Notário ou Advogado.
(...)
Encontramo-nos à sua disposição para prestar os esclarecimentos necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio,
Direcção de Marketing e Novos Canais"
.............................................
" Em resposta à vossa mensagem, tenho-lhes a dizer, com toda a sinceridade, não é da vossa conta a profissão que eu exerço ou deixo de exercer. Agora, o que não podem, de forma nenhuma, é atribuir-me uma profissão aleatória que eu nunca exerci, como é a de engenheiro civil. Portanto, agradeço que retirem qualquer menção à minha profissão dos vossos dados pessoais a meu respeito, ao abrigo do direito de rectificação que me assiste, de acordo com a legislação em vigor de protecção de dados pessoais informatizados. "
.................................................

"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,
Agradecemos, desde já, o seu contacto.

No seguimento da sua mensagem, e de acordo com a informação facultada na mensagem enviada anteriormente, indicamos que por forma a procedermos à alteração da sua Actividade Profissional, será necessário que nos remeta a documentação solicitada, ou apresente a mesma junto de um Balcão, estando este procedimento de acordo com o Aviso 11/05 do Banco de Portugal.

A Caixa Económica Montepio Geral, no âmbito dos princípios que presidiram à redacção desse Aviso, tem vindo progressivamente a promover a actualização dos Dados Pessoais dos Clientes, sempre que as circunstâncias se enquadrem no espírito do referido Aviso.

Por este motivo, e lamentando qualquer incómodo causado, existe a necessidade de proceder à actualização dos seus Dados Pessoais, mediante apresentação de um documento comprovativo da sua Actividade Profissional. Em virtude de verificarmos que existem outros dados por actualizar, solicitamos também que nos remeta copia certificada do seu Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte, ou apresente os mesmos num Balcão, para que se obtenham cópias e se proceda à actualização.
(...)
Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários,

Com os melhores cumprimentos,
Montepio,Direcção de Marketing e Novos Canais"

................................................

"Meus caros senhores,

Eu não vou enviar a documentação que me pedem, pois insisto que a profissão que exerço não lhes diz respeito.
Faço então o inverso do ónus da prova.
Mostrem-me os senhores os documentos em que se basearam para dizer que eu sou engenheiro civil. Quem sabe, de posse deles, até me possa candidatar a primeiro-ministro.
Se os senhores me garantem que só efectuam essas alterações de posse de documentos oficiais, então com certeza que tiveram acesso a um certificado de habilitações que os informou de que eu sou engenheiro civil (espero que não sejam da Universidade Independente). Pois, peço-lhes então que me enviem a mim uma cópia desses documentos, pois dava-me um jeitão acrescentar às minhas habilitações as de Engenheiro Civil, que não sou nem nunca fui. Mas, se realmente os senhores têm documentos que o provam, é porque deve ser verdade e eu começo a perceber como é que a situação de engenheiro civil é, neste país, uma situação muito transitória.

As vossas reservas tinham toda a razão de ser, se eu lhes tivesse a exigir que me atribuíssem habilitações que eu não tenho. Mas a situação é perfeitamente inversa. Estão a atribuir-me um curso que eu não tenho e uma profissão que eu não exerço. Não posso demonstrar que não sou engenheiro civil porque não existe certificado de habilitação de não-engenheiro civil.

Por isso, repito o direito que me assiste de corrigir dados pessoais informatizados que estão errados. E exijo que retirem a profissão de engenheiro civil.

Com os meus cumprimentos,
José Luís M"
.................................................

"Estimado Cliente, Sr. José xxx,

Agradecemos o seu contacto o qual mereceu a nossa especial atenção.

Em resposta à sua mensagem, informamos que no momento em que procedeu Abertura da
conta de depósitos à ordem o registo das Habilitações Literárias, não eram efectuadas de acordo com o Aviso 11/2005 de 13 de Julho do Banco de Portugal, o qual é transversal a todas as Instituições e que obriga nomeadamente aquando da actualização de dados pessoais, apresentação de comprovativo, bem como na emissão de Meios de Pagamento que os respectivos dados pessoais e profissionais encontrem-se devidamente actualizados.

Autrora [sic], as Habilitações Literárias eram inseridas de acordo com o indicado pelo cliente, podendo, por ventura ocorrer um erro na inserção da informação, não obstante, à presente data, para que possamos actualizar este elemento, será necessário, apresentação do Certificado de Habilitações, junto de um balcão ou envio de cópia certificada para a morada Remessa Livre 25009,1144-960 Lisboa.

Salvaguardando, desta forma, que no futuro possam estar associados bloqueios que comprometam a realização de operações através dos canais á distancia, nomeadamente do
serviço Montepio24, ou junto das Caixas Automáticas.

Aguardamos a actualização deste elemento bem como dos solicitados na mensagem anterior, encontrando-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio Direcção de Marketing e Novos Canais
.................................................

"Ou seja, segundo me estão a dizer, os senhores enganaram-se a pôr os dados, pois eu nunca disse que era engenheiro civil. Não tinha motivos para o fazer, pois nunca o fui e não estava a candidatar-me a um emprego como engenheiro civil na vossa empresa quando aí abri uma conta.

Ora, porque os senhores se enganaram, agora exigem-me um certificado de habilitações que certifique um grau que eu não tenho. Certo? Ou seja, vou à secretaria de uma faculdade de engenharia (penso que já não posso ir à Independente, porque parece que vai fechar) e peço-lhes que me passem um certificado de habilitações em como não sou engenheiro civil. Estou certo que devem ter lá um modelo para isso: Certificado de Habilitações de Não-Engenheiro Civil. Depois, mando-lhes uma cópia e já posso provar ao mundo que não sou engenheiro civil. Portanto, devo concluir que, de acordo com o vosso entendimento, qualquer cidadão que abra conta no vosso banco é engenheiro civil até prova em contrário...

Disse alguma coisa de errado até agora?

Não lhes passa pela cabeça que é um pouco kafkiano pedir a um cliente que rectifique os vossos erros informáticos apresentando um certificado de não habilitações que ateste que ele não é licenciado em engenharia civil?

Fico a aguardar o prazer de mais uma das vossas respostas, pois é um ponto alto do meu dia verificar até que ponto pode ir a rigidez burocrática de uma instituição. Peço-lhes ainda que
não levem a mal eu estar a compilar esta nossa interessante troca de mensagens num texto humorístico que espero vir a publicar, tal é o despropósito de toda esta situação.

Com os meus estimados cumprimentos,

José Luís Mxxxxxxxx"

.................................................

"Estimado Cliente, Sr. José Luís Mxxxxxxxx,
Agradecemos, desde já, o seu contacto.
No seguimento da sua mensagem, vimos informar que a situação que nos reportou foi encaminhada para o departamento competente. Após obtermos uma resposta, procederemos de imediato ao envio de uma mensagem.
Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessário.

Com os melhores cumprimentos,
Montepio
Direcção de Marketing e Novos Canais"

.................................................

"Com a curiosidade que o momento requeria, fui consultar os meus dados, para ver se já tinham sido devidamente rectificados. Deparei-me com a seguinte pérola da titularite aguda que assola este país:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfq7c56pI6akRM243RcW7_Cbr8wRcl4XFsQXMvb95JY4TFWMHyKkNFYooMekvf0tilomZtsnDsc2MHA4H-q4dxfQ17fCFraIMp9Xy9XjVslmbndSF5UksMK61YNmrCg-kXRPfclroRrImB/s1600-h/eunaosouengenheiro.jpg.png

Quando consegui parar de rir, respondi com a seguinte mensagem em três fascículos (só nos são permitidos 2000 caracteres de cada vez)

Estimadíssimos Senhores,
Fiquei muito feliz por ver que, finalmente, tiveram a amabilidade de agir sobre os meus dados pessoais.

Constato que ainda não lhes é possível usar o meu número de telefone porque começa por 30 e isso faz muita confusão ao vosso departamento de informática.
No entanto, folgo em constatar que não perderam o sentido de humor no que toca aos restantes dados pessoais.

Assim, nas habilitações literárias, de licenciado fui despromovido a 12 ano. Na verdade, tenho o grau de mestrado em física tecnológica, mas como não faço tenções de lhes apresentar provas desse facto, fico muito satisfeito por ao menos me reconhecerem o 12º ano sem necessidade de prova formal.
Como não penso que sejam elitistas ao ponto de me tratarem pior por ter uma mera escolaridade obrigatória, o 12º ano fica muito bem, pois também me deu muito trabalho a fazer e, de facto, possuo esse grau. Deixemos, portanto, as habilitações literárias que estão muito bem assim.
No título honorífico, puseram "sem título honorífico". Não posso deixar de confessar que me doeu essa dura chamada à realidade. Mas, de facto, não me considero titular de nenhum título de nobreza (tive um trisavô visconde, mas acho que já não conta), não fui ordenado sacerdote,nunca recebi nenhuma comenda e, à semelhança do nosso Primeiro-ministro, não estou inscrito em nenhuma ordem, tenho de me conformar à minha condição de vulgar plebeu sem título honorífico quando, para mais, me recuso a mostrar-lhes o certificado de habilitações.
Portanto, também aqui no título honorífico, estamos de acordo. Sou simplesmente o José.

Agora, na profissão... aqui temos um problema. O problema para o qual lhes tenho vindo a chamar a atenção: o facto de eu não ser engenheiro civil, tornou-se agora bastante mais grave.
É que acusam-me de ser engenheiro civil sem estar inscrito na ordem (caso contrário teria o título de Eng.) e, horror dos horrores, com as habilitações literárias de um 12º ano. (Continua).

É que nem o nosso primeiro-ministro se atreveu a reclamar o título de eng. civil com um simples 12º ano. Ele tem, pelo menos, o título do ISEC e, in dubio pro reo, afirma que concluiu a licenciatura em engenharia civil.

Os senhores, ao dizerem que eu sou engenheiro civil sem estar inscrito na Ordem dos Engenheiros (caso contrário, tinha o eng) e com um simples 12ºano de habilitações literárias, colocam-me numa posição muito delicada, incorrendo mesmo num crime de usurpação de título. E eu não tenho o aparelho do maior partido político português a proteger-me as costas quando a coisa der para o torto.

Finalmente, chegamos ao Nome preferencial, onde contrariam disposições anteriores e me
apelidam de Eng. J. L. Mxxxxxxxx. Ora bem, até há umas semanas atrás, eu não teria grande coisa a opôr, visto que sou licenciado em engenharia física e todos os licenciados deste país são doutores e engenheiros. Infelizmente, agora os tempos são outros. Só pode reivindicar-se engenheiro quem estiver inscrito na Ordem dos Engenheiros. Ora, para minha grande vergonha, não pago quotas a tão nobre instituição, pelo que terei de abdicar daquelas três letrinhas. Nem sequer posso pedir um simples "lic" ou um "mestre", porque na minha teimosia me recuso a entregar-lhes o certificado de habilitações. Portanto, proponho que fique simplesmente o José Luís Mxxxxxxxx ou o Zé, para os amigos.

Lamento o trabalho tempo e esforço que essas alterações possam causar. Espero até não provocar um precedente grave que os obrigue a ir pedir a todos os vossos clientes Drs. e Engs. o certificado de doutoramento ou o cartão de membro da Ordem dos Engenheiros, respectivamente.
Mas peço-lhes, rogo-lhes, suplico-lhes, retirem o mal-fadado "Engenheiro Cívil" da minha ficha de dados. Nunca chamei a ninguém nenhum nome que não fosse merecido. Esse é claramente imerecido. Prometo manter todas as minhas contas no vosso estimável banco. Mas,por favor, não digam a ninguém que eu sou engenheiro civil.

Do sempre vosso,
Zé"



POIS, AINDA NÃO...

EU SEI QUE HÁ SEMPRE UMA SOLUÇÃO...

SÓ AINDA NÃO A ENCONTREI


.

ESCAFEDEU-SE

1 - Escafeder (v.) - Ir embora, sumir, desaparecer, abandonar, fugir sem deixar vestígios.

Nos próximos dias poderá parecer-vos que me escafedi mas não será bem verdade, embora não seja totalmente falso...

Quem se escafedeu foi o meu portátil doméstico no qual dou asas à minha criatividade natural, que uso durante os meus acessos de necessidade de partilhar os meus mais profundos pensamentos e as emoções que afloram gritando por liberdade.

Foi um fim-de-semana violento... Eu rugindo de raiva e derretendo-me em súplicas, ele insensível, mostrava-me os ficheiros não os abrindo, ignorando-me a mim e aos programas; mudo e quedo, como morto, mas vivo, rindo em silêncio.

Estou pior do que uma bicha; depois do carro, de uns cobres na carteira e água na casa de banho, creio que é ficar sem o referido escafedido que me deixa mais lixada. Eu que uso o computador para tudo e mais alguma coisa. OooooHhhhhh, a vida é injusta - BUUUUUÀÀÀÀÀ!

Ah, mas eu volto, não desisto, ou o maniento se endireita ou entorto-o de vez, há muitos mais no mercado; Se ele pensa, ou lá o que é que ele faz, que não posso viver sem ele engana-se, redondamente, arranjo outro já a seguir, e mais novo com um sistema operacional "dernier cri".

Façam de conta que vou ali e já venho...

Sim, eu sei que podem viver sem mim, mas confessem, não é a mesma coisa


SE NÃO QUER, NÃO SE CALE

Há cerca de um ano publiquei aqui as minhas sumárias razões pelas quais não consigo, nem quero, aceitar essa invenção burlesca a que chamam "Acordo Ortográfico".
Está explicado, está publicado, não vou fazer chover no molhado.

Felizmente há quem se esteja ocupando do assunto fervorosamente - a essas pessoas os meus sinceros agradecimentos, têm feito por aquilo que considero importantíssimo bastante mais do que eu - e quando me chamam a manifestar a minha opinião, o mínimo que posso fazer é manifesta-la.

Muitos, mesmo muitos portugueses rosnam diariamente a sua insatisfação, e é dizer pouco, quanto ao deplorável estado da nossa abandalhada democracia. Poucos, mesmo pouquíssimos, fazem alguma coisa para modificar esta situação - nos quais me incluo tristemente. É difícil... É dificílimo remar contra esta maré de corrupção e bandalheira.

Mas pontualmente é possível... e no caso particular do referente ao tal "Acordo (?) Ortográfico" nem é assim tão difícil, basta um ligeiríssimo incómodo, graças a outros que se incomodam por nós.

Já foram entregues petições com muitos milhares de assinaturas ao Presidente da República, ao Primeiro-ministro e, posteriormente, à Assembleia da República. Mas ainda não chega... Ou não interessa que chegue.
Agora é necessário, "por uma questão de credibilidade", que as assinaturas entregues sejam enviadas individualmente. Está bem, eu assino.

Encontra-se disponibilizado na "net" o impresso de subscrição da Iniciativa Legislativa de Cidadãos para revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico. Basta imprimir, preencher, assinar e enviar para o endereço já contido no documento.
O texto completo da ILC pode ser lido em http://ilcao.cedilha.net/?page_id=92 e naquele site encontram-se também outros impressos e documentos para "download", além de todas as informações sobre a esta iniciativa.

Não custa nada, é só colocar no envelope E METER NO CORREIO.

Vamos lá, há que utilizar os meios que nos são disponibilizados, só refilar não adianta.

AQUI FICA O LINK:
http://www.scribd.com/full/30122639?access_key=key-26gawn5p7xtbiqcdar1y

Assinar ILC contra o AO

UMA IDA À MADEIRA VALE POR MIL PALAVRAS

É PRIMAVERA...

OS PASSARINHOS CHILREIAM,

O AMOR ESTÁ NO AR...

QUE LINDO!



.

DE BORDALO A DISNEY

O texto que abaixo transcrevo não será um modelo de peça literária mas diz verdades como punhos. Nada disto seria tão mais grave do que a realidade que nos confronta diariamente, já de si gravíssima, se nós, portugueses, não assistíssemos a isto nas brutas calmas. Nas embrutecedoras calmas.

Não entendo, aliás já desisti de entender; oiço toda a gente a refilar com o status quo em que estamos vivendo, uma refilice mal-amada e revoltada, mas ninguém se mexe, ninguém actua clamando por justiça, ninguém se revolta além da palavra. Não entendo mesmo, somos um país de "zombies" falantes.

Há quase 3 anos, quando iniciei este blog, escrevi um "post" sobre a refilice passiva dos portugueses. Já então achava que isto só "lá ía" ao estalo... Agora, 3 anos depois, a vida em Portugal atingiu um baixo nível tal que mesmo tão só há 3 anos seria impensável; e não estou só a falar de economia, estou sobretudo a falar do que transpõe a economia mas a envolve como uma gestante "janada".
Há 3 anos escrevi:
Este país parece a sala de espera para a consulta de geriatria.
Actualmente parece-me que vivemos na ala dos doentes terminais e ninguém reclama cuidados intensivos - PEC à parte, claro, que é uma espécie de eutanásia.


Estes últimos dias em que tanto se tem falado da Polónia trouxeram-me à memória a revolta sindical do
"Solidarność" nos anos 80. O governo polaco acabou por se ver obrigado a negociar com o sindicato, nem a lei marcial os safou. E o regime mudou, tinha de mudar.

Compreendo que se diga, que se escreva, que um Estado de Direito não é esta amalgama de poderes, negociatas, lobbies e influências em que vivemos, ante o desleixo dos "passa-culpas" dos que deveriam cuidar acima de tudo dos sectores essenciais à vida e ao progresso do Estado. Claro, óbvio, evidente que não é.

Mas se, reconhecidamente, não estamos vivendo num Estado de Direito, nos confrontamos com atoardas diárias que vão de mal a pior, escândalos,traições por parte da Justiça, rebaldaria nos dinheiros públicos, desconfiança e incompetência uma e outra vez à sombra da "crise", por que não reclamamos aquilo que nos pertence? Portugal pertence aos portugueses, aos portugueses pertence a garantia de um Estado de Direito. E aos portugueses pertence defende-Lo.


Até quando vão os portugueses aturar isto pacificamente? O que esperam, que "a coisa" melhore por si?


Não há melhoras, há um alastramento da imoralidade, da ausência de ética; e quanto mais pobres ficarmos (sim, gaita, a palavra é essa, POBRES) mais serão os que cedem a verticalidade sob o peso da trafulhice, e passividade, social. Estamos a afogarmo-nos na nossa própria trampa sem estrebuchar além da refilice.

Isto já não é um país que pertence a pessoas, isto é um sítio onde existe gente. E que gente... Uns são malandros, os outros são parvos. Eu estou no lado dos parvos.

Lamento tanto dizer isto que até me dói, eu que gosto tanto de Portugal, mas tenho de reconhecer que isto não é sítio para criar um filho.






______2010_____




______1875______

O Estado de Direito
Rui Rangel …… Juiz Desembargador

«O Estado de Direito fez-se para haver igualdade, liberdade e justiça.

Não se fez para gerar cerca de meio milhão de desempregados, para fomentar a injustiça social e a desigualdade. Não se fez para gerar mais pobres, mais excluídos, nem só para criar poucos e cada vez mais ricos. Não se fez para os seus filhos terem um ensino degradante e em decadência, com falta de autoridade disciplina, onde o professor é o elo mais fraco da cadeia de interesses. Não se fez para a saúde ser um bem raro e escasso, onde só alguns têm direito a serem tratados em condições de dignidade.

Não se fez para o Estado Social deixar de cumprir a sua função primeira de prestar apoio aos mais desfavorecidos. Não se fez para que a classe média, já em vias de extinção, seja sempre a primeira a pagar a crise provocada por um Estado despesista. Não se fez para que a crise seja sempre combatida à custa do aumento da carga fiscal, sacrificando sempre os mesmos. Não se fez para que as pensões de reforma dos nossos idosos sejam de miséria. Não se fez para que as empresas públicas paguem ordenados e prémios aos seus gestores que são “obscenos” que ofendam a moral e a ética republicana. Nem Salazar se atrevia a tanto. O descaramento e a falta de vergonha dos gestores públicos não tem limites. Eles devoram e comem tudo e o estado cúmplice olha para o lado. O Estado de Direito não se fez para gozar com a bondade e a passividade do ser português. Não se fez para que os políticos se transformem em profissionais da política e se eternizem nos lugares, capturando a democracia ao não deixarem que a sociedade respire. Não se fez para que Portugal continue a ter um índice de iliteracia e de analfabetismo dos mais elevados da Europa. Não se fez para que a Justiça esteja em crise há mais de trinta anos, com défices de credibilidade que a tornaram num dos maiores falhanços da democracia. Não se fez para que os políticos não gostem de ser investigados, escutados e escrutinados no respeito pela separação de poderes. Não se fez para que se crie à volta da justiça uma crispação gratuita, que só serve os interesses instalados, devendo quem governa este povo fazer um exame crítico e analítico, interrogando-se porque é que os políticos estão no fundo da tabela da confiança do cidadão. Não se fez para que a confiança e a auto-estima dos portugueses estejam nas ruas da amargura. Não se fez para pactuar com o aumento da corrupção que mina o Estado, onde às segundas-feiras o governo dá mostras de querer combater este flagelo e às terças dá sinal contrário, para que tudo fique na mesma.

Não se fez para termos um legislador que é reincidente na criação de legislação oportunista e de fraca qualidade. E não se fez para a judicialização da política nem para a politização da justiça. O Estado de Direito foi capturado e está acorrentado, servindo os interesses dos mais ricos e poderosos.

O Estado de Direito não é isto!»


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RECADINHO AOS LAMPEÕES

E A OUTRAS ILUMINADAS FIGURAS DO NOSSO BURGO



E NÃO ME CHATEIEM FAXAVÔR
(tenho mais vídeos destes)




E mais,
do Sporting não é quem quer
é quem pode e quem sabe.
Ninguém é do Sporting só porque quer vencer,
é-se do Sporting por amor;
sim, porque interesse não há nenhum.
Estamos conversados?

(Pré-aviso de guerra:
os comentários sem fair-play que se destinem a irritar e/ou gozar esta vossa sportinguista amorosa não serão publicados e serão passíveis de violentas represálias)


.

A IMPORTÂNCIA DE SABER FRANCÊS

Ó Maria, o que é que quer dizer "ensablé" lá na língua dos franceses?

E "rien ne va plus", não é da roleta quando já não se pode ir a jogo?

Ouve lá ó Maria, e esse "Libération" é algum pasquim da direita? Ou é impresso na cave da sede de algum partideco de estrema esquerda?

Atão tu não queres lá ver, ó Maria, qu'este Director do "Libération" deve estar feito com essa malandrage que foi dizer mal do Sócrates à Comissão... Deve estar feito cô Moniz e com a gaija, com o bandido do "Sol" e o sonso do "Público", com essa rufiada invejosa qu'anda a montar a cabala ao desgraçado do homem.

Tamém bêm fêta que engelhou-se-lhe a publicação do pasquim e não conseguiram imprimi-lo a tempo de o mandar cá p'ra Portugal. Toma e embrulha qu'o diabo tece-las.

Ouve lá ó Maria, ma'z'a-tão o qu'é ist'aqui na intrénete?

Bandalhos, conseguiram cá chegar... Tamém não faz mal, só tu e o Dr professor da escola lá do 2ºesq. é que sabem francês; deixa-tar que "
ele" lixa-os, a partir d'agora não há cá mais chapanhe p'ra ninguém, os Astérixes que s'afoguem nele.

Ma'z'ó Maria, só aqui p'rá gente, o Sócrates foi p'ra Paris ca gravata cor-de-laranja porquê? Achas qu'é por ser a capital da moda?
.........

Mas voltando à vaca-fria, 'táva agora aqui sofismando, ó Maria, o qu'é que tu achas que se pode ter passado p'ró tal "Libération" não ter sido impresso a tempo de vir cá p'rá gente exactamente neste dia que falavam do Sócrates?

Ó Zé, cala-te e continua a dormir...
Est-ce que vous croyez aux coïncidences?





Jeudi 18 Mars 2010

Monde 18/03/2010 à 00h00

José Sócrates, le Portugais ensablé

Rien ne va plus pour le Premier ministre socialiste, dont le nom est associé à des affaires de corruption sur fond de crise économique majeure.

Par FRANÇOIS MUSSEAU envoyé spécial à Lisbonne

















L’inimitié d’une bonne partie des médias, une crise politique qui tourne au blocage institutionnel, une situation sociale explosive, un fiasco économique obligeant à des mesures drastiques à court terme… Comme si cela n’était pas suffisant, le bouillant José Sócrates (mollement réélu aux législatives de septembre 2009) doit désormais affronter une fronde du Parlement qui pourrait le forcer à la démission ou amener sa famille socialiste à lui trouver un successeur à la tête du gouvernement. Aujourd’hui commencent à Lisbonne les travaux d’une commission d’enquête parlementaire qui, pour la première fois depuis la fin de la dictature de Salazar, implique directement un Premier ministre. Et va le contraindre à comparaître physiquement, au mieux par écrit. «Le Portugal est un bateau ivre dans lequel le capitaine est le plus suspect de tout l’équipage», a asséné un chroniqueur de la chaîne privée SIC.

D’après les économistes, de tous les pays européens au bord du «décrochage», le Portugal est certainement le maillon le plus faible. Plus encore que la Grèce, le petit pays ibérique souffre de maux structurels, d’exportations en berne, d’une dette extérieure record et d’un déficit public de 9,3%. Bruxelles attend de Lisbonne des mesures concrètes pour respecter le «plan d’austérité» auquel José Sócrates s’est engagé. Mais ces mesures, qui promettent d’être draconiennes, se font attendre… D’autant que José Sócrates est encore affaibli par ses problèmes politico-judiciaires.

«réformateur». Ce qui ressemble fort à un procès politique est lié à un supposé cas d’interventionnisme. Pendant deux mois, un groupe de députés tentera de faire la lumière sur le rôle qu’a joué José Sócrates dans la tentative du géant Portugal Telecom (PT, contrôlé par le gouvernement socialiste) de racheter la télévision TVI, hostile au pouvoir. Il s’agit en somme de savoir si le leader socialiste a manœuvré pour placer la chaîne sous son joug. En juin 2009, devant le Parlement, Sócrates avait solennellement assuré ne rien savoir de telles tractations. Si cette commission d’enquête, qui va auditionner des dizaines de témoins, fait la preuve que le Premier ministre a menti, les jours de celui qui promettait de «transformer le Portugal en profondeur» seront comptés.

«Alors qu’il a pu être une partie de la solution pour le pays, Sócrates est aujourd’hui une partie du problème», résume José Manuel Fernandes, ancien directeur du quotidien de référence Público, dont le départ tient à ses relations tendues avec le leader socialiste. Comme d’autres nombreux détracteurs, Fernandes reconnaît que le tonitruant Sócrates a été, au début de son premier mandat - de 2005 à 2007 -, un chef de gouvernement courageux, qui a ramené un gros déficit à 3% (aujourd’hui de nouveau autour de 10%), réformé le système des retraites (âge légal et temps de cotisation augmentés), accru les recettes fiscales, créé 150 000 emplois, fait le ménage au sein de la haute administration… «Un bon bilan de réformateur volontariste, qui a su contenir à sa gauche et rassurer à sa droite, dit le politologue Manuel Villaverde Cabral. Il a mis à la porte pas mal de gens dans les hautes sphères, qui sont aujourd’hui autant d’ennemis.» Mais, si José Sócrates est autant ébranlé, c’est aussi parce que son parcours est jalonné de zones d’ombres et d’agissements suspects.

Depuis ses premiers pas municipaux dans la région de Beira Baixa, à l’est du pays, il a été mêlé à une dizaine de scandales. Un diplôme d’ingénieur obtenu dans des conditions suspectes, des permis de construire douteux accordés au sein de la municipalité de Castelo Branco, l’affaire «Face occulte» (des écoutes téléphoniques le lient avec un homme d’affaire véreux ayant un quasi-monopole sur les friches industrielles)… Ou encore l’affaire «Freeport», une société britannique ayant installé un centre commercial à Alcochete, en banlieue de Lisbonne, sur un terrain protégé… grâce au feu vert de Sócrates, alors ministre de l’Environnement ! «En réalité, à chaque fois, il n’y a aucune preuve formelle, dit José Manuel Fernandes. Mais rien n’est vraiment clair avec lui.»

jeune loup. Energique et charismatique, doté d’une audace qui a électrisé une vie politique ankylosée, José Sócrates apparaît aussi comme un leader intransigeant, autoritaire et irascible, dont l’ambition dévorante en irrite plus d’un. «Son parcours, c’est celui d’un jeune loup sans idéologie, opportuniste, un pur produit d’appareil qui a escaladé les échelons la tête froide», le décrit Fernando Rosas, historien et député du Bloc de gauche. Il a toujours eu un côté borderline. Et puis ses accès d’autoritarisme lui valent une piteuse image dans des médias qui ne sont pas tendres avec lui.» Sócrates le leur rend bien : plusieurs journalistes de télé vedettes (Mário Crespo, Manuela Guedes…) ont dénoncé «la censure» exercée sur eux par le Premier ministre. Une commission d’éthique s’est mise en place en janvier pour éclaircir la question. «L’un des grands problèmes de Sócrates, c’est qu’il a perdu le soutien des élites, analyse José Manuel Fernandes, l’ancien patron de Público. On ne lui fait plus confiance, tout le monde a peur d’être trompé par ce personnage trouble et ambigu.»

Dans un sérail politique dominé par des doctores, ce socialiste sans titre prestigieux agace et rompt avec le statu quo. A la manière d’un Sarkozy portugais, Sócrates est un fonceur, un communicateur zélé qui a phagocyté son parti et personnalisé à l’extrême l’exercice du pouvoir. Autres similitudes : il ne craint pas de tailler dans le vif, supporte mal les critiques, perd facilement ses nerfs et cultive la perméabilité entre la sphère politique et celle des affaires - à l’instar de Jorge Coelho, un de ses proches, ancien ministre socialiste entré avec sa bénédiction dans le conseil d’administration du géant du BTP Mota-Engil.

A force de jouer avec le feu, José Sócrates se retrouve-t-il sur un siège éjectable, six mois seulement après sa difficile réélection (une courte majorité au Parlement) et alors que sa cote de popularité chute allègrement ? «A priori, tous les éléments l’accablent, explique Ricardo Costa, directeur adjoint de l’hebdo Expresso.Heureusement pour lui, les circonstances le protègent.» De l’avis général, le président de la République, Cavaco Silva, mentor du grand parti de la droite (PSD), n’a pas intérêt à convoquer des élections anticipées. Par souci de stabilité institutionnelle, et aussi parce qu’un scrutin aujourd’hui ne changerait sûrement pas beaucoup la donne. Jusqu’à janvier 2011, date de la présidentielle, Sócrates ne risque donc pas sa peau. Sauf si, bien sûr, la commission d’enquête parlementaire qui s’ouvre aujourd’hui exige sa démission.

sacrifices. Même s’il reste en place, tous lui pronostiquent toutefois un chemin de croix jusqu’à la fin 2010. Après avoir concédé des largesses sociales, Sócrates va devoir appliquer d’ici peu le plan d’austérité dicté par Bruxelles via des coupes claires dans les dépenses sociales (santé, indemnités chômage, subventions, accès au RMI…). «Depuis dix ans, le pouvoir exige que les Portugais fassent des sacrifices, explique Manuel Villaverde Cabral, le politologue. Je ne crois pas qu’ils supporteront plus longtemps.»

José Sócrates, pris entre l’enclume sociale et le marteau financier ? «Il est pieds et poings liés, renchérit José Manuel Fernandes. Le modèle industriel portugais, vieux de cinquante ans, est moribond, et rien ne le remplace. Le pays ne produit qu’entre 30 et 40% de ce qu’il consomme. La marge de manœuvre de Sócrates est très faible.»

Pourra-t-il rebondir ? Ricardo Costa, de l’Expresso, et d’autres observateurs en sont convaincus : «Ce type a plus de vies qu’un chat. Il est très dur, très résistant, il sait encaisser les coups. Une vraie bête politique qui sait sortir ses griffes lorsqu’il est le plus affaibli.»


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PARA OS MEUS AMIGOS,

E PARA TODOS VÓS


Porque "para a próxima penso nisso" nem sempre chega a tempo


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ISTO CHAMA-SE ARREAR A BRONCA







«NESTE PAÍS A CORRUPÇÃO ESTÁ NO DNA»




É um fraco consolo, mas sempre é um consolo

(obrigada Xana pelo envio, you' made my day; depois deste já vi uns quantos; abaixo fica um deles)


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LIMPEZAS DE PRIMAVERA?


A notícia saiu a 1 de Abril mas afinal é verdade.
Nuno da Câmara Pereira demitiu-se da liderança do PPM e deixou mesmo de ser filiado.

Não que seja muito importante mas uma vez que não foram avançadas quaisquer explicações para esta saída, para além das costumeiras "razões pessoais"que servem sempre bem, levantou-se-me uma dúvida:


A saída de Nunico da liderança do PPM está ou não integrada na Operação Limpar Portugal?

Não seria mau sinal, importante ou não a verdade é que é preciso começar por algum lado...


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DESENGANEM-SE

Desenganem-se, hoje não vou falar de José

(Eu não vou falar mas o "31 da Armada" dá uma dica utilíssima e com muita graça)

Apesar das notícias do "Público", que depois ecoaram por tudo o que foi jornais on-line e rádios (TV só vi Canal Panda e Disney e José hoje não apareceu), não vou falar de José.
Não vou sequer falar das 11 perguntas a que José não respondeu. De nada.

Acho que ainda estou na "ressaca" da Páscoa e não me apetecem docinhos; tenho de parar com as guloseimas, o açucar anda-me a fazer mal - a noite passada até sonhei que José nos tinha deixado e estava na Casa Branca a ajudar Barack com as politiquices. Não me lembro já por quê mas quem estava chateada era a Michelle, até deitou a lingua de fora a José...


Desenganem-se também os senhores deputados, e restantes portugueses abelhudos, que têm estado à espera que chegue à Comissão Parlamentar de Inquérito a documentação pedida à Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Pois o procurador-geral da Republica, o meu "cher" Pinto Monteiro, lá enviou ao presidente da Comissão de Inquérito a documentação pedida.
Mas...
As transcrições das escutas que envolvem José e Armando Vara não constavam.

Lá estavam os despachos que o procurador-geral de Aveiro remeteu para a Procuradoria e as certidões que Pinto Monteiro extraiu, com o acordo do Juiz de Instrução de Aveiro, sobre suspeitas de um eventual crime contra o Estado de Direito.
Quanto aos despachos de Pinto Monteiro... A Comissão recebeu só as conclusões e chega, O resto dos despachos, e as transcrições, continuam na Procuradoria-Geral.

Se o Juiz de Instrução de Aveiro, a P.J e o M.P consideraram existirem suspeitas pois que se deixem de desconfianças que só fazem mal ao fígado, ou então engulam-nas com a isca.

Quanto ao Povo, pois que confie e deixe para quem sabe, isto dá uma grande trabalheira.
Estúpidos, nem sabem a sorte que têm.


AUXILIAR DE MEMÓRIA

Pinto Monteiro ao "Expresso", Nov. 09
"Se dependesse de mim revelava as escutas para acalmar isto"


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LISBOA, A MELHOR... PARA VISITAR

«A capital portuguesa foi eleita pelos consumidores europeus, entre dez cidades propostas por um júri, como o “Melhor Destino Europeu de 2010”. Os critérios de eleição incidiram em questões como a qualidade de vida e infra-estruturas e a oferta cultural e turística.»

«Lisboa deixou para trás cidades como Londres, Praga, Amesterdão, Copenhaga, Barcelona, Berlim, Helsínquia, Bilbau e Lyon, ao ser eleita como o "Melhor Destino Europeu de 2010 - Escolha dos Consumidores".


A escolha da melhor cidade foi baseada em critérios como a qualidade de vida e infra-estruturas e a oferta cultural e turística, tendo a vitória da capital portuguesa sido folgada, segundo uma fonte do Turismo de Lisboa citada pela publicação Breafing.


A Associação de Consumidores Europeus considera que Lisboa venceu por ser "uma cidade que soube preservar toda a sua alma e oferecer uma porta de entrada ao turismo, sem esquecer as suas riquezas sociais e culturais".


Como prémio, foi criada uma página de divulgação e promoção da cidade no site http://www.europeanconsumerschoice.org/, toda a comunidade de Turismo de Lisboa pode utilizar o logótipo "Escolha do Consumidor Europeu" durante um ano e os resultados da votação foram divulgados aos media europeus, proporcionando maior visibilidade para a cidade.


A votação decorreu entre Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010, estando a votos uma lista de dez cidades pré-seleccionadas por um painel de jurados da Associação de Consumidores Europeus, uma organização independente com sede em Bruxelas. Este organismo coloca, todos os anos, 25 categorias à votação dos consumidores, tendo a categoria de Cidades surgido este ano.


A capital portuguesa encontra-se, neste momento, nomeada para os World Travel Awards, nas categorias de Melhor Destino Europeu, Melhor Destino para City Break Europeu, Melhor Destino de Cruzeiros Europeu e Melhor Porto de Cruzeiros Europeu. No ano passado, Lisboa foi a grande vencedora dos Óscares do Turismo, como são denominados estes prémios, tendo arrecadado os prémios para Melhor Destino Europeu, Melhor Destino para City Break Europeu e Melhor Destino de Cruzeiros Europeu.»

in "Activa.pt"

Lisboa, eu até gosto dela, só não queria viver com ela;
aqui fica a minha homenagem picada da net e feita em "slides"


PÁSCOA

Que o nosso pão seja sempre partilhado
As nossas casas sejam espaços e tempos de paz
Os nossos corações sejam templos de respeito e humanidade

E que não percamos a esperança de ver um mundo melhor

FELIZ PÁSCOA




Imagens - "JESUS OF NAZERETH" de Franco Zefferelli - 1977


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