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MEDIDAS DE AUTODEFESA

Coreia do Norte lança míssil e ameaça tomar novas medidas

«YEONPYEONG, Coreia do Sul (Reuters) - 29 Maio
A Coreia do Norte testou na sexta-feira mais um míssil nuclear de curto alcance na sua costa leste e disse que tomará outras "medidas de autodefesa" caso o Conselho de Segurança da ONU puna o país por seu teste nuclear desta semana.»

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O Globo - 29/05/2009

«Nesta sexta-feira, a Coreia do Norte também alertou que vai adoptar medidas de "autodefesa" se o Conselho de Segurança da ONU impuser sanções devido ao seu teste nuclear.

"Se o Conselho de Segurança da ONU nos provocar, nossas medidas adicionais de autodefesa serão inevitáveis", afirmou o Ministério do Exterior em uma declaração divulgada pela imprensa oficial norte-coreana.»

Perá-í... eles disseram "autodefesa"?

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IOL DIARIO - abril 2009
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Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, Rússia, França, China e Reino Unido -, juntamente com o Japão e a Coreia do Sul, estão de acordo em punir o recente teste nuclear da Coreia do Norte, com a imposição de uma nova rodada de sanções, disseram nesta quinta-feira fontes diplomáticas que não quiseram se identificar.
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Mas o que é que se passa na cabeça desta gente - no caso, os (liders) Norte Coreanos ?

Mas o que é que lhes deu?

Será que, periodicamente, tem de haver uns tipos num qualquer pontinho da Terra a ensandecerem, a colocarem o seu povo, e os filhos dos outros, à beira do inferno?

E se um destes dias começarem a chover por lá misseis, e se forem ocupados, na menos má das hipóteses, por um contingente da ONU, quem será responsabilizado por todo o sofrimento e morte daí resultante?

Mas estes tipos não se enxergam? Que raio lhes acreditarão que é a sua missão neste planeta?

Será que se levarem o valente par de murros nos ditos vamos ter de ouvir os "pacifistas" a berrar pelas injustiças da guerra?

Perdoem-me a franqueza mas pacifista sou eu, que lhes limpava já o sebo antes que começasse a cheirar a morte.



PROFILER europeu

Fiz fiz uma espécie de teste no âmbito das múltiplas opções politico-programáticas para as eleições europeias. Achei-o simples e bem estruturado;
Os resultados surpreenderam-me - dão três diferentes perspectivas: das preferências politico-sociais, das politico-partidárias e das politico-económicas. Posto isto até nos indica qual o partido político no qual, ideologicamente, melhor nos enquadramos


Vão lá. É giro.

LITERATURA DE QUIOSQUE

A MINHA ESCOLHA DESTA SEMANA

1- DURA LEX SEDE LEX e 2 - PARIR É DOR CRIAR É AMOR

1 - DURA LEX SEDE LEX


Indisciplinada

Insubordinada

Irreverente

(i)

Irritante

São alguns dos adjectivos que tenho ouvido ao longo da vida, que já me vai em tamanho médio.
Irá, mas a coisa não me passa.
Pode faltar-me já a paciência, de vez em quando, para refilar, a coisa parece mais calma; não se iludam, parece, apenas, porque a cada vez que me dá vai agravando.
Tenho um amigo que afirma convicto que sofro de indisciplina crónica, com fases agudas que tendem a ser graves. Tem graça mas suspeito que tenha também razão.
Sinceramente não me orgulho da coisa, nem tão pouco me envergonho, sou assim. Não sou desrespeitadora, nem arrogante, nem intolerante, nem idiota. Às vezes gostava de ter mais calma, de tentar levar a água ao meu moinho com mais politesse, é verdade. Outras vezes não, essas outras vezes em que as situações são mesmo de bradar aos céus e é uma sorte ter consciência suficiente para não andar ao estalo.

Posto isto, há uma passagem da minha vida que a maior parte das pessoas que me conhecem ignoram: eu estive 3 anos em Direito. Hoje, quando me lembro disso, sinto um enorme alívio por me ter vindo embora. Para mim, Direito, "jamais" (leia-se jámê). Teria sido um enorme erro, eu sou a antítese da forma da Lei.

Tenho grandes problemas de relacionamento com a autoridade porque, na majorissima parte dos casos a autoridade é prepotente; é apenas autoritarismo despido de autenticidade. Raramente, se considerarmos a quantidade dessas manifestações com que nos defrontamos, a autoridade é genuína. É imposta e desrazoada. É desumana. A Justiça não pode ser cega - uma "justiça" cega, pretensamente igualitária é desumana, estúpida e insensível. Não só a Lei não é igual para todos, no sentido que todos conhecemos, como, para ser justa, não deveria ser "igual" para todos. "Cada caso é um caso" é uma verdade absoluta quando se trata de seres humanos e que este seja um factor que se não se consiga considerar ou contornar é social e deontológicamente compreensível mas essa dificuldade não o torna mais justo.

Não acredito na Lei e, de um modo geral, estou-me perfeitamente borrifando para a dita.
De um modo geral comporto-me de acordo com a lei mas não quer isto dizer, de todo, que a respeite. Comporto-me de acordo com a lei porque me comportaria da mesma maneira na sua inesxistência, por uma questão de bom-senso e de respeito pelas pessoas; também funciono de acordo com a lei para evitar os enormes sarilhos que resultariam do contrário, porque quase sempre dá menos trabalho, porque quase é sempre mais simples fazê-lo.
A Lei poderá ser o recorte que permite que o puzzle social encaixe e se mantenha coeso, admito. Sem Lei, socialmente, seria o caos. Compreendo. A sério que compreendo, isto e o resto que não faria sentido estar agora, aqui, a tentar explanar. É bastante óbvio e sobejamente constatado por todos. No entanto não me venham com aquela conversa milenarmente batida de que a Lei é um dos pilares da Civilização. Houvera de facto Civilização que um punhado de leis bastariam para lidar com as taras e as aberrações.
Numa sociedade profundamente Civilizada, Humana e evoluída, a necessidade da omnipresença da Lei decaíria a pique. As sociedades humanas não se munem de calhamaços de leis por serem civilizadas, fazem-no, tentando manter alguma ordem, exactamente porque não o são.
De um modo geral, a Lei não acredita nas pessoas, não as motiva e raramente tem uma função pedagógica. A Lei é castradora, opressiva (sim já sei que é suposto que seja repressiva mas não opressiva), de vistas estreitas - embora por vezes bastante longas...


Não a propósito da Lei mas do comportamento de alguém, e de muitos, que se consideram hierarquicamente "acima", ouvi uma vez a seguinte frase a um amigo: "Quando, para demonstrar ter razão, se puxa dos galões, não se mostra a razão, mostram-se os galões". Nem mais! É exactamente o que se passa com uma lamentável percentagem do exercício do Direito no nosso país e, infelizmente, não só. A "lei", encarnada nos seus legisladores, executores, defensores e "situacionisticamente" defendidos, puxa dos seus galões a torto e a direito e vai disto: - Toma lá que é o que está escrito no livrinho, se puderes recorre, se não poderes come e cala-te. Fez-se justiça... Seguinte...

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E perguntarão: «Mas de onde lhe veio agora esta insurreição imatura para lhe dar para isto?»


(para já não falar da condição, só explicável à luz de uma psicopatia degenerativa, que os meus amigos advogados, a minha amiga juíza e alguns reaccionários que de quando em vez vêm cuscar o blog me estão atribuir neste momento)

Pois vem a propósito de mais uma história que em breve será esquecida que me fez chorar de raiva, de revolta, de pena, quase que de dor:


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2 - PARIR É DOR CRIAR É AMOR


Já não é a primeira vez e não vai ser a última mas, pela distância, pelo isolamento afectivo e linguístico, pela violência patente, pela perda total das suas defesas já frágeis, a história - cortantemente verídica - da menina de seis anos que foi legalmente arrancada (amputada, diria eu) daqueles que a criaram (leia-se cuidaram, educaram, protegeram e amaram) desde o seus dezassete meses, (sim, 1 ano e meio) é cruel, revoltante, cobarde, desumana, inadmissível.

De repente desapareceram todas as razões, gravíssimas, que levaram a que a Misericórdia de Barcelos tivesse de intervir e retirar a bebé desnutrida à gaja; desapareceram todas as razões que levaram a que fosse decretada pelo Tribunal de Barcelos a entrega da bebé, com 15 meses, a uma família de acolhimento para posterior adopção.
De repente a ama é "pouco equilibrada" e a gaja é perfeitamente fiável, segundo o Tribunal da relação de Guimarães, decidindo que "os laços biológicos deviam prevalecer", seja lá isso o que fôr. Laços? Aqui não há laços, há um nó cego.
Se é suposto que esta menina seja adoptada pois que seja; Se está determinado que a sua família de acolhimento não deverá adopta-la (? durante 5 anos tem resultado...), que seja outra. Mas enviá-la para longe de qualquer controlo entregue àquela gaja que a pariu, porquê? Porque é a mãe? Gaita! Lá isso é que ela não é. Pariu-a. Ponto final.

Quando li por alto algumas linhas sobre esta história senti-me mal e em desacordo mas tinha lido por alto apenas algumas linhas. E fui à minha vida. Depois as pessoas, a comunicação social, continuaram a falar do assunto e lá me deixei prender a atenção a contragosto; bem ou mal, procuro desligar-me destas coisas que já sei que me vão pôr mal disposta e que estão completamente para além de qualquer possibilidade de alteração ou intervenção da minha parte. É que não fico só "chateada", fico pertubada, revoltada, enjoada. Não consigo ignorar durante muito tempo e, quando além do mais, a história envolve crianças acabo por me sentir afectada para lá do que será, provavelmente, razoável. Como se o mero relato não chegasse, ontem tive o azar de ver a reportagem que a sic fez na Rússia e caiu-me a alma aos pés.









Existem circunstâncias que, de um momento para o outro, roubam as condições de vida, a qualidade de vida - como se diz agora, a uma criança e a projectam num outro mundo que se assemelhará então a uma espécie de purgatório mas pior, porque envolve um Inocente.
A guerra, a orfandade, um cataclismo...

Mas assim, voluntariamente, ao abrigo da lei - que supostamente defenderá o mais alto interesse da criança?


Não sei nem quero saber quais os pressupostos legais subjacentes a este crime
, não sei nem quero saber se existiram pressões de alguns galões muito diplomáticos(*1) mas
esta minha mente perturbada pensa que alguém, com autoridade naquele tribunal, tinha a obrigação humana de ter lutado contra ventos e marés para defender a vida daquela criança. Sim, a vida; ninguém ainda a matou mas a vida dela é agora outra, ela própria não voltará a ser a mesma nem terá os mesmos horizontes. A vida fechou-se-lhe, alguém lhe bateu a porta na cara.
Não consigo engolir quando penso no que se passará à noite, no escuro que antecede o sono daquela menina, perdida numa floresta de estranhos que não comprende, que a agridem. As saudades, a perda, a solidão - a falta de tudo e de todos.
Que raio é que aquela criança fez para merecer o que está a passar?
E quem o decidiu, conseguirá dormir? Provavelmente.

Eu durmo mal...


(*1)- Foram hoje, dia 27, negados pela embaixada da Rússia os vistos para a viagem que os "pais de acolhimento" haviam marcado para esse país, juntamente com um advogado, e durante a qual tinham marcada uma entervista a uma TV russa.

PETIÇÃO PÚBLICA DIRIGIDA A:
  • ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
  • PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  • MINISTÉRIO PÚBLICO
  • MINISTÉRIO NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
  • CONSULADO RUSSO
  • UNICEF
Atenção: a petição que conta já com cerca de 8mil assinaturas está alojada num site que, de repente, foi abaixo (ele há coisas...) - não está acessivel desde ontem... Desde logo surgiu um endereço alternativo , que consta na página de um dos advogados, e que se aproxima já das mil assinaturas. Aí abaixo também:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N51




links:
http://xaninhanossa.blogspot.com/
http://gritoderaiva.wordpress.com/
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1244028

MADE SOMEWHERE... ELSE!

Na sequência do mini-post que aqui deixei a 31 de Março último, recebi um e-mail (obrigada, Dadinha) subordinado ao mesmo tema mas com mais graça.

Brincar com coisas sérias é uma excelênte forma de lhes atrair atenção



O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Ch
ech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swi
tzerland
).

Preparou umas torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Taiwan) para ver as pre
visões meteorológicas.

Ouviu as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland), comeu uma pizza (Made in Italy) que tinha no frigorífico (Made in Holland), o António decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as sandálias (Made in Brazil), sentou-se no sofá (Made in Denmark) e serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile); ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar por que raio é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...



Sim, Mas...

Quando eu era muito nova (isto é, um pouco mais nova do que hoje) interrogava-me sobre as coisas que a maior parte das pessoas muito novas se interrogam, sendo uma delas:

"Qual é a qualidade que considero fundamental numa pessoa"

Quando era muito nova pensava que era a Inteligência.

Sempre reagi à inteligência como as plantas reagem à luz: atrai-me, faz-me virar a cabeça na sua direcção; ajuda-me a crescer, a sorrir, a pensar, a aprender. Motiva-me, desperta-me, ocupa-me.
Mantenho este fascínio pela inteligência e, à medida que cresci, fui descobrindo-lhe novas e diferentes formas de se manifestar, sendo o sentido de humor e a sensibilidade duas das minhas favoritas, a criatividade uma das mais sedutoras.
Mas agora já sou um pouco menos nova e as respostas mudam - as interrogações também mas bastante menos do que as respostas.

Hoje, a qualidade que mais me seduz numa pessoa é, indubitavelmente, o Carácter, indissossiável da sua humanidade.

Obviamente que o ideal é uma pessoa inteligente E com carácter.

Nos tempos que vão correndo frequentemente se associam as manifestações de carácter com a parvoíce. Um tipo com carácter é tido por idiota, isto dentro da esquemática mental de "o mundo é dos espertos". E talvez seja...


Também me tenho perguntado se é possível alguém inteligente ter falta de carácter. Infelizmente suponho que sim, mas... Ah, grande MAS!

Muitos malandros são espertos, a maioria dos malandros são "chicos-espertos" e não serão bem malandros, são malandrecos, que enganam poucos por pouco tempo. Depois há os tipos inteligentes que têm, e sabem ter, falta de carácter. São mais cultos do que os primeiros, embora ambos padeçam de egocentrismo e de pertubações de insatisfação crónica, têm mais "conhecimentos" e até mais Conhecimento.
(E é aqui que entra o meu MAS.)
Mas Conhecimento não é Sabedoria. Aquele que é verdadeiramente, luminosamente, inteligente é Sábio, independentemente da sua cultura ou conhecimento. A Inteligência reside no cérebro ocupado por uma Alma Antiga, uma Alma que cresceu, que sentiu, que compreendeu e que adquiriu a sabedoria que lhe permite distinguir a luz das trevas, o importante do supérfluo, o Ser do Ter.
O inteligente pode odiar maquiavelicamente, pode construir rancorosas vinganças a degustar geladas e engolidas com Champagne. O sábio compreende Maquiavel e sabe por onde este peca e por onde irá ruir - O "Príncipe" do sábio está escrito no ar que respira, e para além deste.
Este mundo é dos espertos... e é bem feito, como se alguém com dois dedos de testa quisesse a responsabilidade de ser um senhor Deste Mundo.

A SURPRESA

Um perfeito exemplo de "o inesperado" ou,
nas palavras de um dos elementos do juri:
"It was like hearing a dog miauwing"

UMA SEMANA EM LISBOA

AS FÉRIAS DE VERÃO ESTÃO À PORTA -
A CRISE JÁ CÁ ESTA DENTRO

Então e que tal uma semana de férias em Lisboa?
«Bah, já conheço, já me chega o resto do ano, etc» - sim, mas não de férias...

Ver Lisboa com olhos de passeio, "olhos de ver", de turista, sem pressas, com gosto, curiosidade e despertando alguma capacidade de maravilhamento remanescente.
Olhem só o que encontrei "para francês ver"...

Fica o link para verem as 16 fotos, as sugestões e o guia, a não perder, completissimo e interessante - com passeios, hoteis, restaurantes, história, fotos e mais coisas giras
http://www.linternaute.com/voyager/europe/dossier/une-semaine-a-lisbonne/une-semaine-a-lisbonne.shtml?f_id_newsletter=997

Em tempo de crise ponham os óculos escuros, um sotaque "à puxarr pêlus erres" e divirtam-se.

PS- não se esqueçam de comprar uma Torre de Belém miniatura, o Galo de Barcelos, obviamente, não é lisboeta; turistas mas não tanto...















Lisbonne de jour (l'Alfama) et de nuit (le Pont du 25 Avril)
© Jérôme Morlon/L'Internaute Magazine (en haut)
- Anthony Desbois (en bas)

Pourquoi Lisbonne ?

Lisbonne se visite en prenant son temps et à pied de préférence. La voiture ou le train ne serviront que pour une excursion à la pointe de l'Europe par exemple.
Lisbonne c'est aussi la chaleur humaine bien réelle des portugais, des monuments magnifiques, un climat tempéré, de la bonne cuisine et une, pardon, des ambiances.

Dans les pages qui suivent, nos propositions pour 7 jours dans la capitale du pays des azulejos, du Fado, et du bacalhau.

Lisbonne pour qui ? : Vraiment, tout le monde : en famille, entre amis, en couple...

La période idéale : Du point de vue du climat, c'est bon toute l'année. L'été, il y a bien sûr plus de monde.

Cher ou pas ? : Beaucoup moins bon marché qu'il y a dix ans, mais pas très cher.

Et aussi : Notre guide pratique complet

RESPOSTA TORTA...






































Estamos entendidos?

PARA COMEÇAR O DIA A RIR

PARA NÃO DIZEREM QUE SOU MÁZINHA, SECTÁRIA, INTOLERANTE E "WHAT ELSE?" (como diz o giraço), DESTA VEZ NÃO FAÇO COMENTÁRIOS, SÓ FACTOS E CITAÇÕES, OK?
SE VOS DER VONTADE DE RIR A PIADA NÃO É DE MINHA AUTORIA.
(O rapaz ajeita-se sozinho)

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1- segunda-feira, 23 de Março de 2009 (in DIÁRIO DIGITAL)

"Energia: Sócrates apela à compra de painéis solares"

"O primeiro-ministro apelou hoje à compra de painéis solares pelos portugueses, no âmbito do programa do Governo de incentivo ao uso de energias renováveis, destacando o impacto positivo que terá na economia a vários níveis.

«Se [os portugueses] querem dar um bom contributo para, em primeiro lugar, reduzirem a sua factura energética e gastarem menos dinheiro com o aquecimento da água, se querem dar um contributo para o seu país, para haver mais emprego e mais dinamismo económico, por favor instalem painéis solares nas suas casas, aproveitem este programa do Governo», afirmou José Sócrates durante uma visita à empresa produtora de painéis solares termodinâmicos Energie, na Póvoa de Varzim.


Segundo salientou, o programa de incentivo à aquisição de painéis solares prevê a comparticipação, pelo Governo, de 50 por cento do investimento. «Se o fizerem, estão a dar um estímulo para transformar Portugal num país melhor, estarão a dar mais oportunidade de emprego a compatriotas seus e estarão a dar mais oportunidades às empresas portuguesas, como a Energie, e mais oportunidades de emprego e de actividade às micro-empresas a quem é subcontratada a instalação dos painéis solares», afirmou Sócrates. "

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2- segunda-feira, 11 de maio de 2009 (in TVI24)

Empresa apoiada por Sócrates afinal não tem painéis solares
Energie perdeu certificação solar

A Energie, empresa da Póvoa do Varzim, perdeu a certificação do laboratório alemão que tinha aprovado os seus produtos.


Tudo porque, segundo um documento a que o Público teve acesso, a empresa não produz painéis solares, mas sim bombas de calor.


Em Março de 2009, José Sócrates e Manuel Pinho estiveram na Energie a promover os seus painéis solares, que afinal não existem.


A empresa teve direito a incentivos fiscais e financeiros, mas a factura vai agora ser paga pelos portugueses que adquiriram as bombas de calor: é que estas são mais caras.



EU QUERO UM DESTES CÁ NO NOSSO BURGO
BUÁÁ, BUÁÁÁÁ
EU QUERO UM DESTES, JÁ!

(pela vossa saudinha não deixem de ver)

O jornalista é o Luiz Carlos Prates e este vídeo é retirado do «Jornal do Almoço» emitido a 20/04/2009 pela RBS TV SC
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=59705&channel=40



Carlos, obrigada por este vendaval de ar fresco que me enviaste

UMA GRANDE IDEIA!

Quando eu era criança pequena e oferecia um desenho (eram as minhas prendas, que mais poderia eu dar?) creio que nem me passava pela cabeça perguntar qual seria o seu destino ( ou até talvez preferisse não saber alertada por algum sinal de condescendência mal amanhada expressa naqueles insípidos "está muito bonito"). Quando, por vezes, vinha a encontra-lo guardado numa gaveta ficava silenciosamente contente, sentia que o meu desenho tinha tido alguma importância, ou talvez fosse mesmo bonito.

Depois (não muito depois) passei à fase artística e fazia exposições pela casa. Estivessem os meus desenhos muito bonitos ou não eu achava que expressavam o que me ia dentro e, portanto, expunha-os, quer gostassem deles ou não, não era a aprovação que me movia.

Não sei se me corre nas veias sangue de artista ou não, estou-me nas tintas (e pincéis e outros materiais), sei que tenho a necessidade de me expressar plasticamente mesmo nas coisas mais quotidianas. As mudanças frequentes que arrasto pela casa, seguidas das (necessárias?) alterações que me divirto a fazer ou as pouco ortodoxas paredes do meu quarto são disto provas visíveis.


O meu filho não renega os genes maternos. Desde que teve a capacidade de garatujar começou a manter canetas e lápis a um alcance fácil (as prateleiras mais baixas) e mantém material de desenho no quarto dele, na sala, na cozinha. Ao contrário de mim, sempre fez questão de guardar grande parte da arte produzida (que de vez em quando tenho de seleccionar discretamente sob pena de me vir a tornar fornecedora de uma recicladora de papel) e mantém-se atento ao destino levado pelas preciosas e seleccionadas ofertas que faz; Ai do desafortunado que se esqueça de levar consigo uma prenda desenhada pelo seu punho, no mínimo será um ingrato e poderá mesmo vir a ser (temporariamente) proscrito devido à insensibilidade demonstrada.


Essa coisa das exposições também lhe toca periodicamente. A primeira visitei-a à saída de um duche em que permaneci mais prolongadamente... Tinha a cozinha coberta com uma espécie de pinturas rupestres. Tratei logo de delimitar os espaços de exposições futuras e os materiais utilizados ( mas não há resma de papel A4 que me pare nesta casa)

Comprei uma serie de ímanes para o frigorífico (costuma ser um espaço apreciado e até cinematográfico) mas a ideia não durou muito - «Frigorífico? Fica tudo estragado, manchado e molhado num instante.» Bem... pelo menos o rapaz não é parvo.

Esta semana o pirralho inventou que tinha de fazer um desenho para um concurso do Canal Panda (o concurso existe de facto mas já cuidei de me certificar que não requer ou sugere qualquer desenho).

Durante toda a semana, (que aliás não foi para ele, consequentemente para mim, das mais fáceis que temos passado) levou a falar no desenho, no que havia de desenhar e como e sei lá mais o quê. Obviamente não o contrariei (o rapaz não é parvo mas tem a quem sair...).

Ontem, sexta-feira, lá deu o desenho por feito embora sem que o seu espirito artistico estivesse muito convencido «mas tem de ir para o correio, é o último dia» (mas onde é que ele foi buscar esta?).

Correio? Sim, claro, amanhã - disse eu às seis e meia da tarde, estafada e a caminho de um duche-tiro-e-queda.

- "Amanhã? Amanhã é sábado não há correio! Temos de ir hoje àquele correio que está aberto até tarde que fica na praça grande da rua das árvores" (leia-se Restauradores)

- "QUÊ?", saiu-me alto e esganiçado.

À sexta-feira, a esta hora, com o corpo a pesar-me arroubas e a cabeça em greve, ir para os Restauradores, com o trânsito maluco e cortado junto ao rio, para enviar uma carta com um desenho para um concurso que não vai premiar desenhos? Ai como é que eu me safo desta...

A verdade é que este miúdo, corajoso e esforçado, acaba ter umas semanas filhas da mãe e não está no melhor momento para lidar com mais desilusões desnecessárias.
- "Olha, já sei, vamos enviar pela internet", disse-lhe eu contente comigo por ainda ter sido capaz de desarrincar uma ideia do meu dormente cérebro. E lá o convenci...

Pus o desenho no scanner, abri o site do Canal Panda, abri o meu e-mail, fiz um auto-envio, dei mais uma volta para reforçar a veracidade da operação e fui tomar duche. Duuuuccccchhhheeee!

Estava eu naquela fase em que retiramos o champô do cabelo, com a água quentinha a lavar-nos o cansaço da alma, quando o meu rebento bate à porta, já dentro da casa de banho, para me comunicar a sua última grande ideia:

- "Mamã já sei onde é que vou fazer uma exposição: NO TEU BLOGUE! Não é uma grande ideia?"

Nem vale a pena contar o resto da conversa, seria muito esforço para pouca produção. Ainda me passou pela cabeça fazer um blogue para ele mas recuei a tempo de me aperceber das implicações.

- "Podemos começar hoje com o desenho dos Transformers que já lá tens, não é?"

Suspirei... Suspirei... Suspirei...

- "É um grande ideia, sem dúvida. Está bem mas tratamos disso amanhã, ok?"


HISTÓRIAS DE LIXO DE LUXO

Já escrevi aqui sobre este tema mas a reportagem «O Negócio do Lixo», cuidadosa larga e profunda, feita por Alexandra Borges, (também haverá muito quem a adjective como chata, abelhuda, incómoda e outras coisas que não escrevo aqui) emitida há dois dias (4/o4/09/) é de facto um "ponto de referência" incontornável e inesquecível enquanto "este lixo" não estiver aterrado e devidamente queimado.

Querem apostar que Alexandra Borges não vai ser acusada, e muito menos condenada, por difamação, etc, etc, etc. ?

A ver, sobretudo a ouvir com-muita-atenção, a tomar notas para não se perder o fio à meada - é um daqueles casos em que a "realidade ultrapassa a ficção". Tem a duração de uns bons minutos mas é isso mesmo: uns bons minutos. A não perder.
Deixo abaixo um pequeno apanhado da reportagem com o vídeo disponibilizado em:




1996 - Um pacote de 800 milhões de euros financiados pela Comunidade Europeia
Objectivo da construção de "Central de Compostagem":
Acabar com as 300 lixeiras de Portugal


Tempo máximo estimado para a construção: 2,5 anos

- uma história com 13 anos
- quase 2 anos para início de investigação
- 11 anos de investigação
- 1 anos de "espera" para início do processo
- 13 volumes compõem o processo
- 3 réus
- Parte de processos arquivados: autos referentes
- ao presidente da câmara da Covilhã,
- seu assessor, e
- ao secretário de Estado do ambiente - José Sócrates


-Custo total (previsto) da Central de Cova da Beira -12.750.000
comparticipado a 80%, a fundo perdido, pela C.E.
(custo final consideradas as "despesas" - 37 milhões de euros)

-3 anos depois ainda não havia sido iniciada
- início da construção: maio 1999
- antes do final da construção são pedidos mais fundos europeus: quase mais 14 milhões euros


- 2ªfase: ultrapassa os 16milhões (previstos p/ "ª fase)
- indemnizações pagas com dinheiros públicos: cerca de 8milhões

Isto perfaz cerca de 37 milhões de euros

Alteração do local de construção e respectivos custos

- Pagamentos feitos pelo ministério do ambiente directamente a empreiteiros/fornecedores, e não à associação de múnicipes, como é da lei, por 3 cheques endossados no valor de 1.387.347,19 euros (facturas que vieram, à luz da lei das consessões, a ser recusadas)

Meses depois...

- Empreiteiro pede falência e sub-empreiteiros tornam-se credores do Estado (Min. Ambiente)
- Novo governo faz a concessão a empresa pública
- Rescisão de contrato prévio é feita por mútuo acordo (sem acusação de incumprimentos, mas com indemnizações ao empreiteiro!!!)

- Milhões de euros por justificar a Bruxelas pelos os fundos comunitários
- Diversos pedidos de adiamento de apresentação de contas ainda não encerradas - desde há 9 anos (última data limite era abril 2008)
- Cancelados os últimos 20% de comparticipação europeia para o projecto, já gastos, claro, por falta de apresentação de contas (que vergonhaça...)
- Actualmente em risco de devolução da totalidade dos fundos, os quais, obviamente serão pagos pelos portugueses.


- A "Central de Compostagem" recebe anualmente mais de 70mil toneladas de lixo (dezenas de toneladas diárias); apenas 30mil são compostadas, 40mil são aterradas (previsão 50mil toneladas lixo orgânico compostado).
- Previsão de "vida útil" da Central: 17 anos; tempo real de utilização até ser esgotado: 2 anos

Solução:

- Construção de novo aterro: 3.674.693, 22 euros +iva (a quem é feita a consessão, a quem?)
Inaugurado - junho 2001 - sem tratamento das águas remanescentes deste lixo poluindo o rio Zêzere.
Inaugurado e a funcionar, até meio de 2003, sem o licenciamento do ministério do ambiente


A minha frase favorita nesta reportagem:
"ISTO É TUDO UMA MALANDRAGEM"
Negrão dixit

SAVE OUR NET NOW,

TOMORROW WILL BE TOO LATE



URGENT

VOTING IN EU PARLIAMENT

5th of MAY 2009
By Default admin account on 22-Apr-09 04:11



The internet as we know it is at risk because of proposed new EU rules (the Telecoms package) are being discussed now at 2nd reading in the Parliament stage. Under the proposed new rules, broadband providers will be legally able to limit the number of websites you can look at, and to tell you whether or not you are allowed to use particular services. It will be dressed up as ‘new consumer options’ which people can choose from. People will be offered TV-like packages - with a limited number of options for you to access.


Don’t let the EU parliament lock up the Internet! It will be no way back!
Act now!

Tomorrow is too late!
WE CAN DO SOMETHING ABOUT
WE HAVE VOTED THEM
TELL THE PARLIAMENT TO VOTE NO!


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HERE

O DIA DA MÃE


O dia da mãe é quando o pensamento "ter um filho" pela primeira vez não é apenas um pensamento mas um desejo hipotético, tímido, firmado ou explosivo.

O dia da mãe é quando, dias depois de um teste de gravidez positivo, nos consciencializamos de que desta vez não se trata de um pensamento nem de um desejo mas de uma resolução que tomará conta da nossa vida para sempre.

O dia da mãe é quando nos apercebemos de que aquela resolução de que entregaríamos a nossa vida para sempre se entranhou em nós e não há regresso possível: ainda por nascer alguém tomou posse da nossa vida e esta já não nos pertence.

O dia da mãe é quando perante todas as dores, todos os medos, todas as sensações estranhas e assustadoras sabemos que, venha o que vier, vale todos os assombros de quem dá à luz desde que acabe como esperamos... ou seria emocionalmente insuportável.

O dia da mãe é quando, pela primeira vez, uma mão minúscula toca a nossa pele e não sabemos distinguir onde um de nós começa e o outro acaba porque nunca ninguém nos tocou sendo nós e sendo outrem simultaneamente.

O dia da mãe é quando um chorinho nos alivia porque sente fome ou nos parte o coração porque não sabemos porquê ou como pará-lo.

O dia da mãe é o dia do primeiro sorriso que mais ninguém viu, o da primeira febre que mais ninguém sentiu arder como um fogo invisível, o do primeiro olhar de busca que pergunta - onde estás - como se o mundo tivesse desaparecido.

O dia da mãe é o dia de todas as novas experiências, avassaladoras, que fazem sorrir, espantar, chorar e pensar.

O dia da mãe é o primeiro dia longe porque tem de ser, o primeiro dia de escola ( e os outros que se seguem), o dia em que o médico assusta, o dia em que um doí-doí mau não pára, o dia em que o colo faltou quando tinha mesmo de lá estar, o dia em que alguém não soube compreender mas não tinha razão.

O dia da mãe é o dia em que afinal os dinossauros existiram, em que as fadas apareceram sem ser vistas, em que os monstros verdes se esconderam debaixo da cama à espera do silêncio, é o dia em que o Pai Natal adivinhou exactamente todos os desejos.

O dia da mãe é o dia em que a primeira grande desilusão precisa ser lavada daquela sombra de fim do mundo; é o dia em que um sonho treme tanto que não se quer dar a conhecer e precisa ser puxando para a luz.

O dia da mãe é aquele em que dúvidas profundas ou apelos superficiais insistem tanto fazer-se ouvir que é preciso estabelecer os limites que forjam o carácter.

O dia da mãe é o dia de todos os ritos de passagem, de todos os medos, mesmo dos mais aterradores como o de não estar presente..., de todas as alegrias, de todas as paixões - confessas, adivinhadas ou escondidas - de todas as vitórias e de todas as derrotas.

O dia da mãe é hoje, foi ontem, é sempre, toda a vida

O dia da mãe é quando aquela voz única no mundo diz - Mãiín... e sorri